domingo, 28 de novembro de 2010

Qual foi o primeiro jogo 3D da história?

Dukem Nukem, um dos mais famosos games em 3D. Inspirou Doom.
O primeiro jogo eu não achei,mas achei a historia dos jogos 3D:
Os físicos Thomas T. Goldsmith Jr. e Estle Ray Mann, enquanto testavam equipamentos para o desenvolvimento de televisores e monitores em 1947, pensaram em uma pequeno passatempo. Eles ligaram um tubo de raios catódicos em um osciloscópio. Os traços de luz exibidos simulavam mísseis. O equipamento foi patenteado e batizado de Dispositivo para Diversão de Tubo de Raios Catódicos.
Em 1949, Charlie Adama desenvolveu um programa com uma bolinha saltitante para o computador Whirlwind. É difícil encontrar informações detalhadas sobre esse projeto e nem sempre ele é listado como contribuinte para a história dos jogos, até mesmo por não ser interativo.
O obituário do cientista da computação britânico Christopher Strachey no jornal Times afirma que ele simplesmente apareceu no Laboratório Nacional de Física com um programa simulador de damas para o Pilot ACE, um dos primeiros computadores desenvolvidos no Reino Unido, em 1950. O conhecimento de Strachey era tão avançado que o computador não suportava o jogo desenvolvido até meses depois.
O professor de ciência da computação Alexander Shafto Douglas criou o primeiro jogo gráfico para computador em 1952, que nada mais era do que o jogo da velha. O computador ficava na Universidade de Cambrige.
O Tênis para Dois e a década de 60
Os inventos descritos anteriormente não são sempre mencionados como inspiradores ou contribuintes na história dos videogames, mas o que aconteceu em 1958 consta em qualquer registro. Foi naquele ano que o físico William Higinbotham criou o Tennis for Two (Tênis para Dois) em um osciloscópio para simplesmente manter os visitantes do laboratório Brookhaven entretidos. Ele era o chefe de uma divisão do laboratório e este foi o primeiro jogo levado a público.
Já na década de 60, mais precisamente em 1961, estudantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts desenvolveram o Spacewar!, jogo onde duas naves espaciais atiravam torpedos uma à outra. No meio do cenário, um grande buraco negro deveria ser desviado para evitar danos às aeronaves. Spacewar! é considerado o primeiro jogo com grande influência e reconhecimento.
Os primórdios dos jogos eletrônicos, até então, circulavam por universidades entre estudantes e desenvolvedores. Eles eram criados para fins de estudo e por hobby, por isso muitos deles foram perdidos e esquecidos. Mas a história começa a mudar em 1967, quando o engenheiro inventor alemão Ralf Baer cria o primeiro game para ser jogado no televisor. Curiosamente, Baer teve a ideia em 1951, mas o projeto fora ignorado pela empresa para a qual ele trabalhava na época. Com insistência, Baer e sua equipe tinham um protótipo de um console capaz de rodar vários jogos, entre eles tênis e tiro.
A explosão dos fliperamas

A década de 70 marcou o mundo e também a história dos games. O desenvolvimento de jogos já alcançava diferentes áreas, como máquinas de fliperama, além de computadores de universidades e domésticos. Logo em 1970, o engenheiro Nolan Bushnell — com a ajuda de Ted Dabney — usou o quarto da filha dele como oficina e o resultado foi uma máquina que podia ser conectada a um televisor para que as pessoas jogassem Spacewar!. O jogo foi batizado de Computer Space e, apesar de apresentar várias inovações tecnológicas, a verdade é que a jogabilidade não era das mais fáceis.
Em setembro de 71, o primeiro jogo operado com moeda foi instalado na Universidade de Stanford. No mesmo ano, Computer Space foi adquirido pela fabricante de arcade Nutting Associates, mas não foi sucesso absoluto de público. Bushnell e Dabney saem da Nutting Associates e começam um empreendimento inesquecível nessa história: a Atari.
Bushnell mentiu para Al Alcorn, dizendo que já havia um contrato de distribuição, e assim eles programaram o Pong, um jogo de tênis que tem esse nome porque Ping Pong já estava registrado. Sem conseguir despertar interesse de grandes fabricante, Bushnell testa o Pong em um bar. O jogo então conseguiu sucesso estrondoso a ponto de entupir as máquinas com moedas em duas semanas. Para quem ainda não ligou os pontos: Pong era o famoso Telejogo, que só chegou ao Brasil em 1977 pela Philco.
O começo dos video games em casa
Ainda em 1972, surgiu o primeiro console doméstico: o Magnavox Odyssey, que nada mais era do que o invento de Ralph Baer de cinco anos antes readaptado. Totalmente analógico e movido a baterias, o video game não tinha som. Apesar de ser lançado com boa aceitação do público, o console perdeu espaço rapidamente por estratégia de marketing errada. Nos anos seguintes, diferentes consoles Odyssey foram criados, cada um com mais jogos que o anterior.
Em 1975, o Pong saiu das máquinas e chegou às casas com um console especial que simplesmente simulava a jogabilidade do fliperama. Afinal, se o projeto original nada mais era do que um circuito ligado a uma TV, não seria difícil fazer a adaptação. No ano seguinte, Bushnell vendeu a Atari para a Warner Communications, mas se manteve como presidente da companhia.
O primeiro console “programável” — ou seja, com cartuchos — foi o Fairchild Channel F, lançado em 1976. Ao todo foram lançados 26 jogos em cartuchos numerados para incentivar os compradores a montarem uma coleção. A popularidade do Channel F começou a cair em 1977, com o lançamento de um console que é lembrado até hoje: o Atari VCS 2600. Com nove jogos, este se tornou o console mais popular da época.
O ano de 1978 reservou o auge da indústria do fliperama com o lançamento do Space Invaders, da japonesa Taito. A princípio, os invasores/inimigos eram humanos, mas a ideia foi rejeitada por dois motivos: era difícil simular os movimentos e atirar em humanos foi considerado imoral. Logo, surgiram os invasores do espaço. O efeito sonoro do jogo era baseado no som do coração e simulava inclusive momentos de adrenalina com batidas mais rápidas. As moedas ficaram em falta no Japão como consequência do sucesso do jogo.
Em 1979, a Atari lançou sua versão exclusiva de Space Invaders para o VCS com sucesso absoluto de vendas. No mesmo ano, a Atari ainda lançou o jogo de maior sucesso de toda sua história: Asteroids. O jogo introduziu o sistema de registrar as melhores pontuações com as iniciais dos jogadores. O sucesso da Atari desencadeou uma briga interna. Vários programadores se desentenderam com a empresa quanto aos créditos dos jogos e, consequentemente, criaram a Activision, considerada a primeira desenvolvedora de jogos terceirizada.
A guerra e os jogos
O ano de 1979 ainda contou com a criação de Battlezone, o primeiro jogo em primeira pessoa e tridimensional em que o jogador controlava um tanque para eliminar alvos em um cenário que simulava o ambiente de guerra. Firmou-se aí o laço entre a indústria bélica e o desenvolvimento de jogos.
A guerra sempre esteve atrelada aos jogos como consequência da época em que foram criados. O fim da 2ª Grande Guerra Mundial determinou o começo de um período tumultuado: a Guerra Fria. Mesmo sem o conflito direto entre capitalismo e socialismo, os 45 anos desta disputa foram, ao mesmo tempo, tensos e com incríveis avanços tecnológicos.
Havia o sentimento pessimista e a incerteza sobre o futuro. A possibilidade de destruir o mundo com o clique de um botão assustava as pessoas e refletia o terror do período. O desenvolvimento dos games começou com a mesma tecnologia e os mesmos cérebros que eram pagos para pensar em tecnologia de guerra.
Jogos falam muito sobre a época em que foram criados, e todos os jogos do período da Guerra Fria carregam o tema. Programadores encontraram uma maneira de transformar o bélico em diversão. A Guerra Fria foi um período de simulação, e os jogos nada mais são do que simulações de diferentes temas. O clique do botão não mais podia destruir o mundo, mas sim proporcionava distração em um contexto pessimista.
A ideia de um mundo previsível onde é possível controlar tudo agrada ao homem. A sensação de ter habilidade e controle era como um alento aos mais pessimistas, algo que a Guerra Fria não proporcionava, mas os jogos, sim. Em resumo: não haveria a indústria se não houvesse a indústria da guerra.
Com o lançamento de Battlezone, a indústria bélica então “virou seus olhos” para a simulação. Afinal, era mais barato e menos arriscado testar situações em ambientes seguros como o video game.
Para computadores, os jogos se concentravam nas mãos de estudantes e não eram comercializados em larga escala. Por isso, pouco se sabe sobre jogos daquela época. Alguns eram oferecidos para os computadores domésticos como Apple, Commodore e Tandy, por exemplo.
A necessidade de novos personagens

A década de 80 começou quente para o mundo dos jogos. No Japão, surgiu um personagem para quebrar o clima de combate e destruição que dominava os jogos, direcionados para o público masculino. Era o Pac-Man, vulgo "Come-Come", que representa bem o interesse dos japoneses por personagens bonitinhos. Enquanto os jogos mais populares da década tinham como objetivo o combate e a superação de algum adversário, o Pac-Man só queria comer e nada mais.
A criação do personagem é bastante curiosa. Um dos objetivos do jogo era alcançar o público feminino, um público que sabidamente gosta de sobremesas após as refeições. Logo, o tema envolveria comida. O formato do personagem surgiu quando o criador, Toru Iwatani, pediu uma pizza, pegou um pedaço e... O resto é história!
A demanda pelo fliperama foi extremamente alta, uma vez que o público era muito maior: homens, mulheres e crianças jogavam, a família jogava. Pac-Man é o fliperama de maior sucesso da história e deu início ao merchandising, com outros produtos que levavam a marca do "Come-Come".
Pac-Man foi o primeiro jogo com protagonista, um personagem com o qual o jogador se identifica, e essa premissa foi fundamental para a sobrevivência dos jogos. Os fliperamas estavam rindo à toa com tanto sucesso, mas o mesmo não pode ser dito sobre os consoles caseiros.
A crise e o ressurgimento com um encanador
A Atari sofria com as desavenças internas que resultaram em uma crise de criatividade e queda enorme no mercado. Foi necessário inclusive enterrar vários cartuchos pelo fracasso de vendas. Os consoles caseiros tiveram fim decretado com a crise deste mercado.
Em 1984, o mercado de jogos para computadores superou o do consoles domésticos por causa da crise, uma vez que a jogabilidade era praticamente a mesma e o método para ligar e desligar o computador era quase tão simples quanto um console. Com o sucesso do Commodore 64 e do ZX Spectrum, finalmente os jogos para PC começavam a se firmar.
A necessidade de ideias criativas inspirou o russo Alex Pajitnov. Em meio à política negativa, pessimista e com poucas opções de entretenimento da União Soviética, ele criou um dos jogos mais simples, porém mais viciantes de toda a história: o Tetris. A União Soviética faturou com o jogo, uma vez que Pajitnov não levou os créditos nem os direitos autorais até 1986, quando ele se mudou para os Estados Unidos.
Foi neste período de crise que a japonesa Nintendo fez história. Ela distribuía o Magnavox no Japão e produzia brinquedos dos mais diferentes temas e um console no Japão destinado às famílias: o Famicom. Em 1985, a Nintendo decide testar o mercado americano com o Nintendo Entertainment System (NES), que nada mais era do que o Famicom rebatizado. A ligação de Famicom com a palavra família foi removida porque, para os japoneses, os estadunidenses não jogavam em família.
Empregado da Nintendo, Shigeru Miyamoto era um artista sem conhecimentos de programação, então suas criações carregavam muito mais arte do que tecnologia. A Nintendo sentiu a necessidade de inserir histórias em seus jogos. A melhor maneira para se narrar uma história é ter um bom protagonista.
O encanador Mario surgiu nesse contexto, em 1983. O aspecto visual do bigodudo é muito curioso: ele usava chapéu, pois não era possível representar cabelos; tinha nariz avantajado ,pois essa é uma parte facilmente identificável no rosto; e tinha bigode, pois não era possível desenhar uma boca em meio a tantos pixels. Mario era o herói comum e salvou o video game doméstico em 1985, com a criação do Super Mario Bros., que acompanhava o NES comercializado nos Estados Unidos.
O NES ganhou seu primeiro concorrente em 1986: o Sega Master System, criado para aproveitar a boa aceitação do mercado no momento após uma crise financeira.
No ano seguinte, uma nova cartada da Nintendo e de Miyamoto abriu as portas para um novo estilo de narrativa: The Legend of Zelda. Miyamoto viveu em uma região cavernosa e explorava os cenários. Isso inspirou o estilo de jogo de Zelda, tendo como pano de fundo uma história épica do bem contra o mal. O protagonista Link é tão diferente de outros personagens que Zelda é um dos poucos jogos em que muitos gamers chegam a chorar de envolvimento. O começo da inovação
O ano de 1989 trouxe inovações e sucesso de mercado para o mundo dos games. Foi lançado o TurboGrafx-16, um console de 16-bit com tocador de CD. Pela primeira vez, jogos podiam ser rodados do CD. Também foi lançado o Genesis, da Sega, console de 16-bit que vinha com o hit Altered Beast. Foi também em 1989 que o áudio para jogos no computador deu um salto com o surgimento das placas Sound Blaster, da Creative Labs, sucedendo as placas Ad Lib que eram o padrão até então.
Os anos 90 marcaram um período de inovação nos video games com a transição dos pixels para gráficos 3D graças ao crescente poder de processadores para computador e também às melhorias nos aspectos multimídia trazidos pelas placas de áudio e CD-ROM. Também foi nesta década que gêneros como FPS, estratégia em tempo real e os MMO se popularizaram.
Os anos 90 marcam o período em que os consoles domésticos superam os arcades. O ano de 1990 já começa com sucesso para a Nintendo com o lançamento do Super Mario 3, o jogo de cartucho mais vendido de toda a história. A Nintendo ainda lança o Super Famicom, um sistema de 16-bit com gráficos 3D e áudio superiores aos concorrentes Genesis e TurboGrafx.
Foi em 1990 também que surgiu no mercado o NeoGeo, um console de 24-bit que superava e muito a concorrência, mas o preço salgado prejudicou as vendas.
Em 1991, a Nintendo lança o Super Famicom nos Estados Unidos, batizado de Super NES (SNES). No mesmo ano, é lançado o segundo Street Fighter, jogo que deu vida nova aos arcades e foi sucesso estrondoso de público.
A Sega apostou em sucessos do arcade em versões “caseiras”: Afterburner II, E-Swat e outros títulos saíam das grandes máquinas para as televisões. Fechando o ano, a Commodore anuncia o CDTV, um computador sem teclado, basicamente. Foi o primeiro sistema com softwares educacionais além de jogos, todos comercializados em CDs.
Para competir com o Mario, a Sega apresentou o porco-espinho mais conhecido dos games: Sonic. A tacada da Sega apostava em duas consequências do contexto daquela época. Primeiro, o crescimento da geração Nintendo: o alvo da Sega eram os jogadores mais velhos. Segundo, a figura do anti-herói, que representava a desistência de lutar contra o sistema.
A década de 90 registrou também as primeiras discussões sobre o nível de violência nos jogos. Títulos como Mortal Kombat e Night Trap (ambos de 1992) chamaram a atenção de congressistas estadunidenses. O resultado foi a criação do sistema ERSB, que indica a idade recomendada e o nível de violência na capa dos jogos.
Um dos vídeo games de maior sucesso hoje foi lançado no Japão em 1994: o Sony PlayStation. A Sony anteriormente trabalhava com a Nintendo para o lançamento de um console com CD, algo que nunca se concretizou. No mesmo ano, também foi lançado o concorrente Sega Saturn. No ano seguinte, os dois consoles chegaram aos Estados Unidos e o PlayStation, com preço menor e mais títulos, não demorou a faturar o mercado.
A Nintendo não ficou de fora na briga e apresentou o N64 no Japão. Apesar de boa vendagem inicial, o console sofreu por algum tempo devido à carência de títulos. O tempo de desenvolvimento entre um título e outro era até de meses. O console chegou aos Estados Unidos no ano seguinte.
A temporada de Natal de 1996 foi generosa para Sony e Nintendo, que venderam milhões de unidades dos seus consoles – N64 e PlayStation. Na briga, o PlayStation se deu ainda melhor, chegando a 20 milhões de unidades vendidas em abril de 1997, ano que ficou marcado por uma manobra inesperada da Nintendo: em uma época dominada pelos consoles de 64-bit, a japonesa lançou uma versão “enxuta” do SNES, o Super Nintendo 2.0.
Um jogo alcançou a marca de 300 mil unidades vendidas e consolidou o sucesso do N64, no final de 97: StarFox. Detalhe: esse número foi batido em cinco dias. Há quem rebata a informação e diga que Final Fantasy VII superou esta marca no Japão, com 2 milhões de unidades vendidas em três dias.
A Era Moderna começa antes mesmo de 2000
A Era Moderna dos vídeo games começa em 1998, ano que marcou o lançamento de The Legend of Zelda para N64. Com 325 mil reservas, este foi o jogo mais esperado de toda a história. Ao todo, foram 2,5 milhões de unidades vendidas, que gerou o montante de US$ 150 milhões. Para se ter uma ideia do impacto: o filme que mais arrecadou nos cinemas na época foi Vida de Inseto, com US$ 114 milhões.
A Sega, apesar das crises de gerenciamento e do anúncio do fim do Sega Saturn nos Estados Unidos, anuncia um novo console, o Sega Dreamcast. No mesmo ano, a Acclaim saiu dos fliperamas para se concentrar nos consoles caseiros.
No fim da década de 90, a polêmica dos emuladores ganha destaque. Por um lado, sites que oferecem ROMs – imagens completas de jogos – viviam sob a ameaça de serem fechados, por outro, não se chega à definição da legalidade dos emuladores. Fato é que este tema está em debate até hoje.
A Microsoft deu as caras no mercado dos consoles em 1999, ao anunciar o desenvolvimento do X-box. Assim como o Dreamcast, o console contaria com sistema operacional Windows CE. A Sony não deixa por menos e, pouco a pouco, vai mandando novidades sobre um novo console, o PlayStation 2.
O ano 2000 começou com o lançamento do PlayStation 2 no Japão. Foram vendidos 1 milhão de consoles em dois dias, um recorde. Gamers fizeram filas nas lojas e nem todos os que reservaram conseguiram garantir um, tamanha a procura pelo novo console. Mas a Microsoft “mandou um recado” para a Sony com o anúncio de que o X-box teria processador Pentium III de 733 MHz, placa de vídeo Nvidia de 250 MB e conexão com a internet. O console foi finalmente lançado no final de 2001 e logo alcançou a marca de 1 milhão de unidades vendidas.
Com o fim da fabricação do PlayStation 1, a Sony decide lançar uma versão compacta – o PSOne, de tamanho reduzido, pouco maior que um discman, ótimo para viagens, por exemplo. Apesar de não ser um console portátil, uma tela opcional o deixava bem próximo disso.
Em 2001, o Dreamcast tornou-se o primeiro console com suporte para internet banda larga. Quake III Arena e Unreal Tournament são os primeiros jogos compatíveis. A Nintendo se manteve na briga com o GameCube, oficialmente lançado em setembro daquele ano no Japão.
Curiosamente, jogos online são mais antigos do que se pensa. Tudo começou em 1974, com o Maze War, que era jogado em diversos computadores de pesquisa. Em 1983, Spasim também era jogado online entre mainframes. Juntamente com MIDI Maze (1987) e Doom (1993), esses quatro jogos são considerados precursores do multiplayer online.
O padrão de qualidade dá um salto gigante
Em 2005 e 2006 foram lançados os dois consoles que definem o padrão de qualidade que os jogos têm hoje: X-box 360 e PlayStation 3, respectivamente. Com gráficos de alta definição, discos rígidos de armazenamento e suporte integrado à rede, os dois representam sistemas incríveis que oferecem experiências surreais de jogo, enfrentando de frente o poder dos computadores com preço mais em conta.
A Nintendo aposta em outro tipo de jogador com o Wii. Tecnicamente inferior aos concorrentes, o Wii compensa com jogos divertidos e experiências diferenciadas de controle. Mesmo com especificações técnicas inferiores, o Wii é sucesso absoluto de vendas.
Uma marca da virada do milênio para os games são os mods, ou seja, modificações que o usuário pode fazer nos jogos para que o desafio seja único. O melhor exemplo de mod é o Counter-Strike, que começou como uma modificação para o jogo Half-Life.
O interesse por jogos no celular também cresceu muito. Esta indústria alcançou a marca de 1 bilhão de dólares em 2003 e chegou à incrível marca de 5 bilhões em 2007, representando ¼ das vendas de jogos. Hoje, jogos para iPhone, por exemplo, representam um ótimo nicho de vendas.
A relação jogos e filmes ficou mais estreita e isso proporcionou mudanças na narrativa. O estilo hollywoodiano chegou aos games, os enredos ficaram mais densos e até mesmo atores passaram a dublar os protagonistas. Enfim, os jogos ganharam uma apresentação cinematográfica, com cenas curtas e rápidas.
Periféricos e jogos online também norteiam equipes desenvolvedoras. É fato que já haviam periféricos para SNES, Mega Drive, etc., mas foi nesta década que jogos com diferentes periféricos tornaram-se hits absolutos.
É curioso, mas até quem não é fã viciado em games ganhou mais importância, justamente na época em que os jogos estão mais realistas e desafiadores. São os jogadores casuais, que gostam de passatempos sem compromisso. Este nicho caiu nas graças de usuários de PCs que navegam pela internet. São jogos simples e que não exigem horas do gamer.
Os portáteis
O primeiro video game portátil foi o Microvision, lançado em 1979, que não emplacou pelo fraco desempenho técnico e sua tela preta e branca de 16x16 pixels. Dois anos depois, a Entex tentou ser ousada com o Select-A-Game Machine, que possibilitava a disputa entre dois jogadores. Em 1984, os japoneses curtiam o Epoch Game Pocket Computer, com tela LCD preta e branca, resolução de 75x64 pixels e possibilidade de trocar cartuchos.
O Epoch não emplacou, mas serviu de inspiração para o primeiro Game Boy, de 1989, que foi sucesso absoluto de vendas. Nove anos depois, a Nintendo se atualizou com o Game Boy Color, com tela colorida. Por muitos anos, o Neo Geo Pocket Color foi concorrente forte no mercado. Em 2001, com o lançamento do Game Boy Advance, a Nintendo continuou o bom número de vendas.
Atari e Sega lançaram seus portáteis Lynx (1989) e Game Gear (1990), respectivamente. O primeiro marcou pelo visor LCD colorido, mas o segundo se deu melhor pela grande quantidade de jogos. O TurboExpress seria concorrente desses dois, mas pecou pelo preço salgado e pelo fraco desempenho da bateria.
Em 2003, a Nokia tentou combinar telefone celular e video game portátil em um único aparelho, o N-Gage. O problema é que ele não era bom em nenhum dos dois.
Em 2004, a Nintendo proporcionou uma nova revolução com o DS, um portátil com duas telas (sendo uma delas sensível a toque). Com mais de 100 milhões de unidades vendidas, o DS é um sucesso absoluto. O grande concorrente do DS é o PlayStation Portable, também lançado em 2004, que oferece gráficos de altíssimo nível, suporte para rede e recursos multimídia.
O que a história conta
Jogos começaram com o propósito de distração do ambiente tenso que a Guerra Fria proporcionava. Era necessário ter algo que oferecesse a sensação de poder para o espectador, visto que muito pouco podia ser feito quanto ao contexto político de toda uma época.
Como todo objeto de diversão, é necessário ter criatividade para se manter. Surgiram então personagens identificáveis e propósitos mais bem definidos nas aventuras. Mas o mundo de fantasia também precisou ser quebrado, e por isso surgiram os “anti-heróis” dessa história, personagens mais realistas em ambientes e situações realistas. A verdade é que é mais fácil se identificar com esse tipo de personagem do que um encanador barrigudo, por exemplo.
Jogos mais maduros trazem polêmica. Castle of Wolfenstein 3D (1992) abordou o nazismo de uma maneira que chocou. Doom (1993) e sua sanguinolência excessiva foram incansavelmente relacionados ao massacre de Columbine, em 1999. O debate sobre as consequências de jogos deste tipo continuarão, mas isso não impedirá que jogos ainda mais polêmicos sejam lançados – GTA e Postal que o digam.
O mundo dos games passou de 2D pixelado a 3D em apenas uma década, e essa é a maior revolução. No começo era impossível representar pessoas, hoje isso é extremamente fácil. Consequentemente, os jogos ficaram mais humanos. Com o avanço, foi possível estreitar as relações entre Hollywood e os jogos, uma relação que promete se manter cada vez mais firme.

sábado, 27 de novembro de 2010

Especial de 200 visitas

Olá galera é com muita felicidade e humildade que eu digo que o nosso amado blog alcançou 200 visitas , para ums pode ser pouco mas para mim os administradores e os meus leitores é um ótimo numero, não quero perder muito tempo com explicações então vamos ao que interessa POSTEM NOS COMENTÁRIOS QUALQUER JOGO QUE VCS DESEJAM PARA DOWNLOAD E EU O DISPONIBILIZAREI PARA BAIXAR, façam isto por favor e irei arranjar o jogo independente de qual seja .


flw galera até e não se esqueçam

terça-feira, 23 de novembro de 2010

revista só aventuras

 Olá galera eu sou davidgoy e estou disponibilizando para vocês uma ótima  revista mensal para download a revista só aventuras (irmã da extinta Dragon cave) diferente da maioria das revistas de rpg não comenta nem critica jogos de rpg já existentes e sim disponibiliza vario materiais já prontos para os mais variados sistemas como d&d entre outros além de contar com o seu maior diferencial a cada edição a revista vem com aventuras solo para o leitor , mas que ao contrario da aclamada serie aventuras fantásticas não utiliza um a sistema de dados , resumindo ... baixem que vão amar !!!





ao todo são 10 revistas ( a n6 é uma edição especial com 7 aventuras solo)


link abaixo todos são hospedados pelo 4shared 


http://www.4shared.com/dir/u7aZ-PbF/S_Aventuras.html

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

mighty blade

     Olá galera eu sou ddtsgoy e estou passando para apresentar para vocês o mighty blade o novo(nem tão novo assim) rpg de mesa nacional,contando com um ótimo sistema que facilita o combate e acelera o processo de criação de personagem mighty blade vem arrasando nas reses de rpg de toda net taulukko,rrpg, e rpg2ic são até agora o maior portal de encontro para os mightystas , com um resumo geral de regras com 10 folhas o resto de todo o manual de might blade é voltado para o combate descrição de raças e habilidades e outras coisas que servem para o jogo ,
      outro ponto forte do mighty blade é ter a sua distribuição completamente gratuita no site oficial do jogo podemos baixar legalmente o manual , mapas , e vario outros livros para o jogador como o guia de monstros e raças no site também a o disponível para download a revista mensal de mighty blade a drago cave que todo mês tras novos materiais para turbinar ainda mais o badalado rpg que com outros sucessos nacionais como alchemia e outos varios


site oficial do jogo onde tem todo material para download-http://www.mightyblade.com


no site a também um guia de aventuras para o mestre ter uma ideia de como começar uma empreitada

abaixo vai a lista de aventuras disponiveis para download no site



A Caverna do Urso Maldito
Nivel: Iniciante
Autor: Tiago Junges
Sinópse: São seguidos os ataques de goblins vindos das montanhas. O grupo é chamado para acabar com a ameaça, porém chegando lá, descobrem que o covil dos goblins é mais que uma mera caverna.
A Tumba do Rei Esquecido
Nivel: Iniciante
Autor: Tiago Junges
Sinópse: É descoberto uma tumba desconhecida em uma pequena ilha. Ao investigar, o grupo descobre o grande segredo de um antigo reino perdido na historia, e que o espirito de um poderoso rei não gosta que perturbem seu sono.
O Mistério de Faendull
Nivel: Iniciante
Autor: Tiago Junges
Sinópse: Uma peste desconhecida devastou toda população de um reino inteiro. 500 anos se passaram, e parece que um antigo mal ainda habita suas ruinas, atacando viajantes que passam proximos a elas.
A Perdição de Deepvalley
Nivel: Intermediário
Autor: Tiago Junges
Sinópse: Chegando a pequena cidade perdida de Deepvalley, os heróis descobrem que ela está sob ameaça de um terrivel mal antigo e o malefico necromante da torre. Sob o clima de terror, os herois deverão ser fortes e libertar a cidade das trevas.
O Poço dos Dragões
Nivel: Avançado
Autor: Tiago Junges
Sinópse: Uma fenda se abre perto de uma cidade e dela saem diversas criaturas draconicas que atacam a cidade proxima. Ao investigar tal acontecimento, o grupo encontra o covil de um terrivel dragão!
O Espírito da Torre - 
Parte 1: A Torre da Estrada

Nivel: Intermediário
Autor: Tiago Junges
Sinópse: O grupo acaba sendo atraído por uma força sobrenatural que vive em uma torre abandonada na estrada. Ao entrar na torre, os heróis descobrem os segredos dos espíritos ancestrais que ali viviam.
O Espírito da Torre - 
Parte 2: A Torre da Floresta

Nivel: Intermediário
Autor: Tiago Junges
Sinópse: O grupo se aventura em uma floresta terrivel até encontrar a Torre do espírito de Danakan. Ao encontrar a torre, eles descobrem que Danakan já havia acordado!
O Espírito da Torre - 
Parte 3: A Assembleia Sinistra

Nivel: Intermediário
Autor: Tiago Junges
Sinópse: Os três feiticeiros das trevas estão reunidos! Não há mais nada o que fazer, a não ser enfrentar o exercito de mortos vivos e aniquilar os três feiticeiros de uma vez por todas!
O Dragão e o Leão - 
Parte 1: A Invasão de Ulrich

Cenário: Drakon
Nivel: Avançado
Autor: Tiago Junges
Sinópse: O grande império da Arkânia invade Tebryn! Mesmo lutando com todas suas forças, Ulrich é invadida. Agora os Lordes dos Dragões ocupam o palacio real. Dragões começam ataques em todas cidades próxima, e a chacina está apenas começando!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

RRPG Firecast

Olá, sou o DDRL e estou fazendo uma postagem que meu amigo Rpgoy não conseguiu fazer direito.

Antes de começar, gostaria de falar para vocês que em breve postarei sobre Shadowflare, um grande Singleplayer. Acredito que vocês irão gostar.

Bem, lá vamos nós,pessoal:

Hoje a postagem é sobre o RRPG Firecast, que é um programa muito bom por sinal...

Mas, o que ele faz?

Tudo será explicado neste vídeo aqui:



Bem, percebam que agora poderão jogar RPG de mesa totalmente free e online, sem sair de casa!

Na minha sincera opinião,é um grande avanço nas vidas dos RPGistas.

Quer fazer o download meu amigo(a)? É só clicar neste pequeno link =D

Existe também um excelente plugin feito por eles mesmos, chamado Mesa de Som.
Com ele podemos criar trilhas sonoras dentro do próprio programa.

Olha o link aqui: http://rrpg.com.br/modulos/mesadesom.zip

Caso tenham dúvidas maiores, acessem o site oficial do RRPG Firecast

Em breve postarei sobre Shadowflare, que será a minha primeira grande postagem...
Oks, tchau, pessoal! Foi bom falar com vocês!

DDRL

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

RPGs aventura solo download !!!

E aew, galera , to passando aqui para postar para vcs o que eu considero como um salto para frente dos rpgs , hoje não irei postar sobre games eletrônicos e sim sobre um dos melhores rpgs solo que eu já joguei e irei postar aki para vcs as 25 edições da melhor serie de game-books de todos os tempos ao contrario do que vcs devem esta pensando hoje não é  Dungeons & dragons não e sim a serie Aventuras Fantásticas que é muito boa galera mas vcs vão precisar de 2 dados de seis faces para jogar s







o down muito loko awe galera

baixa tudo e so n fika loko de tanto rpg





quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Adeus tibia

Um dos mais conhecidos gêneros de mmorpg é o tibia um game que nos dias de hoje é descartado pela boa parte dos rpgistas , conhecido também como paint onLine  por ter seus gráficos tão feios que aparentam ser feitos no programa de imagem do windows ele aparenta estar destinado ao esquecimento , mesmo tendo uma comunidade muito fiel e negarem que existe jogos bem melhores os tibianos ainda insistem em que tibia não vai acabar mas com o avanço do gênero mmo e com a quantidade de jogos em três dimensões e com ótimos sons tibia só resistiria se passasse por uma longa transformação e virasse um game 3d com som e o personagem se movendo sem se arrastar pelo cenário





disso ele melhoria se virasse isto
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

diablo 2 completo + crack

Oi galera to passando agora a noite para disponibilizar para vcs um dos meus rpgs favoritos o famoso diablo 2 e já com o crack incluso e a tradução também , ou seja só instalar e jogar !!!

Aí segue algumas imagens do aclamado game:





O link de download aqui:


Dungeons & Dragons Online: Half-Bloods


HALF-BLOODS
Como você já sabe, Dungeons & Dragons Online está em constante atualização. A mais recente delas é Half-Bloods, que traz novas raças de criaturas impuras. Além disso, a expansão adiciona uma lista de magias ao game, mais renome para as guildas, aventuras perigosas, criaturas traiçoeiras e até uma nova terra de monstros. O universo do game está ainda maior, não deixe de conferir as novidades:
Half-Bloods
Novas raças: a principal atração desta expansão são as novas raças jogáveis half-orc e half-elf, misturas híbridas de humanos com orcs e elfos, respectivamente. Cada uma conta com habilidades únicas, provando que, às vezes, ter um sangue impuro correndo nas veias pode ser a melhor opção.
Pacote de aventuras: siga a cauda da serpente até que Stormreach, o reio dos monstros, envie para você uma criatura tão atraente quanto amaldiçoada conhecida como Droaam. Não se engane com sua beleza, esta fera esconde muitos segredos que somente os mais valentes guerreiros serão capazes de descobrir.
Batalha do passado: no coração de Stormreach, você tem a oportunidade de voltar no passado para tentar resolver enigmas de várias eras atrás. Enfrente um exército de criaturas demoníacas onde você vai precisar tanto de seus músculos quanto de seu cérebro para vencer.

Eventos assustadores: para celebrar a chegada do Halloween no final de outubro, Dungeons & Dragons Online preparou um evento especial para a expansão Half-Bloods. Os monstros de um cemitério de Stormreach se levantarão em busca de vingança. Seu trabalho é fazer com que eles voltem para debaixo da terra e garantir vários prêmios únicos.

conquer online

Conquer online o jogo já veterano no mundo dos mmos e muito famoso no brasil esta al contrario do que muitos pensão em estado de expansão de jogadores os jogadores velhos que ja pararam de jogar por dizer que conquer perdeu a originalidade ( que para mim nunca existius) estão agora voltando , de um jogo que so tinha pulos de kung-fu e quests de matar bixos agora conta com um arsenal incrivel de armas ;cavalos e 5 classes exscluindo os rumores do monk  a  sexta classe do game e com a abertura de conquest o servidor brasileiro de conquer agora sob o controle da global games (gg)


bird lotada


os cavalos toscos

a verdade sobre wow

A muito os rpgistas ouvem falar de wow o mmorpg mais jogado do mundo , mas para quem  jogou por 4 anos pode ver que não é tanto assim , o mapa gigantesco com o passar do tempo vai diminuindo e ai vamos percebendo , wow não é tudo isso , para quem gosta de passar horas e horas jogando e vê que o seu char não mudou em nada , e os brasileiros apesar de serem em um bom numero ainda são desprezados pelos americanos e a tão dita infinidade de coisas para faser não  é tão infinita assim , com o passar do tempo a unica coisa que tem para vc fazer é vagar pelo mapa  e matar ums monstros que  estão toscos para quem  jogou Warcraft 3 bom mas se vc esta disposto a perder seu tempo e estourar seu cartão de credito internacional para jogar um game que é quase idêntico a outros títulos free como pw e ddo vai em frente (ou então jogue em um servidor pirata que apesar da blizard ser tão dura hoje encontramos milhares espalhados pela net) então eu resumo para mim wow não passa de uma jogada de market insinuando ser o jogo mmo perfeito